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Jejum de dopamina: como melhorar a concentração nos estudos

Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concurso.

Vamos mergulhar no fascinante mundo da dopamina, examinando sua liberação no corpo, os efeitos das explosões de dopamina, atividades de lazer que geram dopamina, a relação entre dopamina e aplicativos de celular e mídias sociais, a preocupante conexão entre mídias sociais e depressão, o papel da dopamina na procrastinação e, por fim, a importância do jejum de dopamina.

O que é Dopamina?

A dopamina é um neurotransmissor, um mensageiro químico em nosso cérebro que desempenha um papel vital em nossa motivação, recompensa, prazer e movimento. É comumente associada a sensações de prazer e felicidade, nos impulsionando a buscar e participar de atividades recompensadoras. Além do prazer, a dopamina também influencia nosso humor, atenção, aprendizado e memória. A dopamina é sintetizada em várias regiões do cérebro, com a maior concentração encontrada na substância nigra e na área tegmental ventral (ATV). Essas áreas liberam dopamina para outras regiões, incluindo o núcleo accumbens, córtex pré-frontal e hipocampo, que estão envolvidos no processamento de recompensas, tomada de decisões e formação de memória.

Como a Dopamina é Liberada no Corpo?

A liberação de dopamina ocorre em resposta a vários estímulos e pode ser desencadeada por fatores internos e externos. Internamente, nosso cérebro libera dopamina quando experimentamos prazer, alcançamos metas ou nos envolvemos em atividades que nos trazem alegria. Estímulos externos, como comida deliciosa, exercícios físicos ou até mesmo receber feedback positivo de outras pessoas, também podem levar à liberação de dopamina. Além disso, substâncias como drogas ou álcool podem estimular artificialmente a liberação de dopamina no cérebro.

O que Acontece Após uma Explosão de Dopamina?

Após uma explosão de dopamina, nosso cérebro experimenta uma onda de prazer e uma sensação de realização. Essa sensação reforça o comportamento que levou à liberação de dopamina, criando um ciclo de feedback positivo que nos incentiva a repetir essas ações no futuro. A dopamina, juntamente com outros neurotransmissores, ajuda a codificar memórias associadas a experiências prazerosas, tornando essas atividades mais propensas a serem repetidas. No entanto, a exposição prolongada a níveis elevados de dopamina, como no uso crônico de drogas ou no excesso de indulgência em atividades recompensadoras, pode levar à dessensibilização. A dessensibilização ocorre quando o cérebro se torna menos responsivo ao mesmo nível de estimulação de dopamina, exigindo estímulos mais fortes para alcançar o mesmo nível de prazer.

Exemplos de Atividades de Lazer que Geram Dopamina

Engajar-se em atividades que geram dopamina é um aspecto essencial de uma vida gratificante. Essas atividades não apenas proporcionam prazer, mas também contribuem para o crescimento pessoal, a expressão de si mesmo e o bem-estar geral. O exercício físico, como correr, nadar ou andar de bicicleta, libera endorfinas e desencadeia a liberação de dopamina, levando a uma sensação de realização e uma “euforia do corredor”. Perseguir hobbies, como pintar, tocar um instrumento musical ou se envolver em atividades artesanais, pode desencadear uma resposta de dopamina à medida que experimentamos a satisfação de criar algo único. Resolver quebra-cabeças, como palavras cruzadas, Sudoku ou jogos de raciocínio, pode ativar a liberação de dopamina à medida que superamos desafios e experimentamos uma sensação de conquista. Além disso, passar tempo de qualidade com entes queridos, envolver-se em conversas significativas ou simplesmente desfrutar de experiências compartilhadas pode criar um senso de conexão e felicidade, resultando na liberação de dopamina.

Relação entre Dopamina e Aplicativos de Celular

Os aplicativos de celular, especialmente as plataformas de mídia social e os jogos, tornaram-se fontes proeminentes de gratificação instantânea em nossas vidas modernas. Esses aplicativos muitas vezes aproveitam técnicas psicológicas para nos manter envolvidos, fornecendo recompensas intermitentes, notificações e curtidas, que desencadeiam a liberação de dopamina em nossos cérebros. Essa estimulação constante pode levar a comportamentos viciantes e a uma dependência excessiva de dispositivos digitais, afetando nossa capacidade de concentração, padrões de sono e bem-estar mental geral. O fluxo contínuo de informações e entretenimento nesses aplicativos pode criar um ciclo de busca por novidades e validação externa, mantendo nossos receptores de dopamina constantemente ativados. Como resultado, podemos nos pegar verificando compulsivamente nossos celulares, buscando aquela próxima dose de dopamina por meio de curtidas, comentários ou recompensas virtuais.

Relação entre Dopamina e Mídias Sociais

As plataformas de mídias sociais, com seus feeds de rolagem infinita e conteúdo chamativo, revolucionaram a maneira como nos conectamos e compartilhamos informações. No entanto, também podem criar uma necessidade compulsiva de validação e comparação, levando a uma diminuição da autoestima e um aumento da ansiedade. A busca constante por aprovação social nessas plataformas desencadeia a liberação de dopamina, deixando-nos ansiando por mais. As plataformas de mídias sociais são cuidadosamente projetadas para nos manter engajados, com recursos como notificações, ícones vermelhos e conteúdo personalizado de acordo com nossos interesses. Cada interação, seja uma curtida, um comentário ou um compartilhamento, fornece uma dose de dopamina que reforça o desejo por mais engajamento. A natureza curada das mídias sociais também pode contribuir para uma percepção distorcida da realidade, já que os usuários frequentemente apresentam uma versão altamente filtrada e idealizada de suas vidas. Isso pode levar a sentimentos de inadequação, à medida que nos comparamos com os destaques de outras pessoas.

Mídias Sociais e Depressão

O uso excessivo de mídias sociais tem sido associado a um aumento nas taxas de depressão e ansiedade. A exposição constante a destaques cuidadosamente selecionados da vida de outras pessoas pode nos fazer sentir inadequados e insatisfeitos com nossas próprias vidas. Isso pode levar a uma autopercepção negativa, solidão e ao medo de perder algo (FOMO, na sigla em inglês). O desejo, impulsionado pela dopamina, por validação e aceitação social nas mídias sociais pode afetar significativamente nossa saúde mental. Além disso, a natureza viciante das mídias sociais pode consumir quantidades excessivas de nosso tempo e atenção, prejudicando as conexões do mundo real e as atividades que promovem o bem-estar.

Dopamina e Procrastinação

A dopamina também desempenha um papel na procrastinação. Quando confrontados com tarefas que exigem esforço ou são percebidas como desagradáveis, nosso cérebro busca gratificação imediata em outro lugar. Podemos recorrer a distrações como mídias sociais, videogames ou outras atividades que induzem dopamina para evitar o desconforto associado à tarefa em questão. Essas recompensas instantâneas fornecem um impulso temporário de dopamina, criando uma sensação de prazer e alívio. No entanto, essa gratificação de curto prazo muitas vezes leva a consequências de longo prazo, pois tarefas importantes são adiadas ou negligenciadas.

Conclusão

O jejum de dopamina, uma prática que tem ganhado popularidade nos últimos anos, envolve reduzir ou abster-se intencionalmente de atividades que superestimulam nossos receptores de dopamina. O objetivo é redefinir o sistema de recompensa do nosso cérebro e recuperar o controle sobre nossas vidas. Ao reduzirmos conscientemente nossa exposição à gratificação instantânea, permitimos que nosso cérebro se recalibre e encontre alegria em prazeres mais simples. O jejum de dopamina nos encoraja a redescobrir a beleza de atividades que não geram dopamina, como passar tempo na natureza, praticar mindfulness, ler livros ou buscar hobbies que promovam o crescimento pessoal. Essa pausa intencional da estimulação constante pode nos ajudar a reavaliar nossa relação com dispositivos digitais e mídias sociais, permitindo que encontremos um equilíbrio saudável.

O jejum de dopamina não se trata de eliminar completamente as atividades que geram dopamina de nossas vidas, mas sim de estabelecer um equilíbrio mais saudável. Ele nos incentiva a moderar e nos envolver de forma consciente em experiências prazerosas. Ao reduzir conscientemente a frequência e a intensidade de comportamentos que desencadeiam a liberação de dopamina, damos a nós mesmos a oportunidade de apreciar as alegrias sutis da vida e recuperar um senso de controle sobre nossas ações.

Durante o jejum de dopamina, muitas pessoas se engajam em atividades que promovem relaxamento, autorreflexão e crescimento interior. Isso pode incluir práticas como meditação, yoga, escrever um diário ou simplesmente passar tempo em silêncio e solidão. Essas atividades ajudam a acalmar a mente, reduzir o estresse e aumentar a autoconsciência.

Além disso, o jejum de dopamina oferece a oportunidade de reconectar com o momento presente e focar em interações significativas. Ao reduzir as constantes distrações da tecnologia e das mídias sociais, podemos nos engajar mais profundamente em conversas face a face, fortalecer relacionamentos pessoais e promover uma verdadeira sensação de conexão.

É importante ressaltar que o jejum de dopamina deve ser abordado com uma mentalidade equilibrada, e não como uma prática rígida ou punitiva. Trata-se de encontrar um equilíbrio saudável que nos permita apreciar os benefícios da dopamina, evitando dependências excessivas e superestimulação.

Em conclusão, a dopamina é um neurotransmissor poderoso que influencia nossa motivação, prazer e sistema de recompensa. Seu papel em nossa vida diária e seu impacto em nosso bem-estar não podem ser ignorados. Reconhecer a influência da dopamina e estar ciente de seus efeitos pode nos ajudar a fazer escolhas informadas sobre as atividades em que nos envolvemos e até que ponto dependemos da gratificação instantânea.

O jejum de dopamina oferece uma oportunidade valiosa de reequilibrar nossa relação com atividades que geram dopamina e restaurar um senso de equilíbrio em nossas vidas. Ao reduzir conscientemente nossa exposição a estímulos excessivos e encontrar alegria em prazeres mais simples, podemos cultivar um maior senso de realização, aprofundar nossas conexões com os outros e promover o crescimento pessoal. Portanto, vamos abraçar o poder da dopamina, reconhecendo também a importância do jejum ocasional para uma vida mais equilibrada e gratificante.

 

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