Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concurso.
Existe alguma forma de estudar que não seja fazendo resumos?? Claro! Aqui eu explico como estudar e QUANDO fazer resumos.
Quando você estiver estudando, não faça resumos!
Falo isso com frequência para aqueles que estudam para concurso no meu canal no Youtube, no Instagram, em diversos lugares e sempre recebo a seguinte pergunta: “Diogo, como assim não faça resumos? Existe uma outra forma de estudar?”
O resumo é basicamente a única ferramenta de estudos para aqueles que ainda não procuraram muitas técnicas de estudos. Lê e escreve, lê e escreve, lê e escreve e acha que está prestando atenção no que está lendo porque tem que pensar para colocar a informação no papel.
Após algumas semanas ou meses fazendo isso, não precisará mais prestar atenção naquilo que se lê, porque, no final das contas, a pessoa se encontrará no automático, resumindo tudo e, muitas vezes, resumindo uma página do livro que no final virará duas páginas de resumo. Há muita gente boa que defende a utilização dos resumos e existe um momento certo de fazê-los, mas não é sempre.
Vou explicar o porquê de, na dúvida, não fazer resumos.
Há muitas técnicas de estudos boas e que, escolhendo uma ou outra, dificilmente você estuda de uma forma completamente errada. Entretanto, eu trato os resumos dessa forma porque no canal, de uma forma geral, há muita gente nova começando os estudos.
O estudo para concurso é diferente e as pessoas não têm a real noção do que é isso no começo dos estudos. Quando se estuda para um concurso grande como, por exemplo, o de Auditor da Receita Federal, se depara com 17 a 20 disciplinas diferentes e você, que é formado em Administração, por exemplo, tem que estudar 7 disciplinas de Direito.
Isso é muito difícil e complexo, e quando verifica o livro de uma dessas disciplinas de Direito há mil páginas. E agora? Esse é o grande problema do estudo para concurso com a técnica de resumos. Não dá tempo! Há muito para se ler e se você se preocupar em pegar cada detalhe e colocar no resumo, a leitura ficará muito lenta e a quantidade de páginas lidas por hora será muito baixa.
Não se engane, ter um ritmo de leitura é muito importante. É necessário que você avance nas matérias em um ritmo razoavelmente saudável. Se você ficar para trás, se começar a demorar muito, perderá o horizonte e não saberá quando vai acabar “esse negócio” que é estudar para concurso, perderá a noção de ter algum progresso e, com isso, virá a desmotivação.
O principal problema de fazer resumos é o tempo. O custo benefício não é interessante.
Alguns dizem: “Diogo, não adianta, eu só aprendo se eu escrever.” Ah, se eu ganhasse R$ 1,00 para cada vez que eu ouvisse isso! A maioria acha que só aprende se escrever porque acredita que não tem uma boa concentração. Quando lê pensando em escrever acredita que está prestando atenção no que está lendo porque terá que escrever logo em seguida.
Como disse anteriormente, após um tempo, se tornará automático e você irá resumir sem prestar atenção naquilo que se está lendo. Existe um outro fator: se você está no começo dos estudos tudo parece difícil!
Você, de repente, encara uma dezena de matérias que nunca estudou e parece que tudo é um absurdo e que nunca vai aprender, bate o desespero e acha que tudo é importante. Você lê a explicação do professor com detalhes “ridículos”, acha que não precisa decorar e que a banca jamais cobrará.
Então, logo em seguida, o professor mostra uma questão que cai justamente aqueles detalhes “ridículos”. Bate o desespero, começa a resumir tudo e dá vontade de copiar o livro para o caderno. Isso não acontece com aqueles que só fazem resumos.
Eu sou defensor dos grifos e marcações e o aluno que está no começo de uma matéria nunca estudada começa a grifar tudo e as páginas mais lembram as antigas páginas amarelas da lista telefônica.
É normal ter essa sensação de que tudo é importante, de que você não vai aprender nada e que aquela é sua única e última oportunidade de aprender aquele assunto, afinal, você nunca mais vai olhar para ele.
Entretanto, é somente uma sensação.
Tudo é importante, mas nem tudo é difícil e é aí que está a diferença. Quando se está no começo não se consegue identificar o que é difícil e o que é fácil. Acredite, 60% a 70% do conteúdo vai entrar na cabeça sem dificuldades com simples leituras e revisões básicas.
É normal, com um estudo mais ou menos, realizar uma prova e fazer 60% dela. Entenda que 60% ou 70% de conteúdo em uma prova é tranquilo, vai entrar na cabeça sem muito estresse.
Se você estiver resumindo esses 60% ou 70% de conteúdo, então está utilizando mal o seu tempo. Grifar uma página inteira é ruim, mas toma menos tempo do que resumir uma página inteira. Por isso sugerimos na primeira leitura grifar e não resumir.
Você resolveu dar ouvidos ao Professor Diogo Moreira, não está resumindo, mas grifando seu material. A partir disso, as partes mais importantes, as mais difíceis e as que não entram na sua cabeça estarão grifadas.
Significa que quando quiser revisar seu material não será necessário reler tudo, mas apenas os grifos. Existem formas interessantes e ruins de grifar e existem diversas formas de revisar, veja nesse link.
Existe um momento ideal para fazer os resumos? Sim!
Depois que você leu a matéria inteira, fez suas revisões periódicas, exercícios de fixação, questões de provas, faça uma revisão geral dessa matéria via questões. Pegue as questões do seu material e refaça todas. Ensino isso no meu Coaching e nos meus E-books. Essa é uma técnica para fazer uma revisão geral da matéria via questões.
Terminada essa revisão você terá uma boa noção do que já sabe e não sabe. O ideal é que anote o seu percentual de acertos, enquanto faz essas questões, de cada assunto, capítulo ou aula. A partir disso, terá um mapa do seu aproveitamento em cada um desses assuntos e visualizará suas forças e fraquezas.
Primeiro passo é identificar os assuntos de maior dificuldade e revisá-los. A partir disso, poderá identificar assuntos que não entram de jeito nenhum na cabeça e anotar em um caderno de resumos separado e organizado.
A outra forma (de minha preferência) é que, depois de uma revisão geral da matéria e de fazer diversas questões de cada assunto, perceberá qual assunto que mais erra, qual é o mais difícil, qual é decoreba. Então, anote essas informações no caderno de resumos.
Dessa forma, o caderno ficará mais enxuto e será uma grande fonte de informação útil para você. Nele estará somente aquilo que você não consegue aprender. Não adianta fazer um caderno de resumos com informações importantes trancá-lo na gaveta e esquecer.
É importante que você releia esse caderno de tempos em tempos, a cada semana, a cada duas ou três semanas. É importante aumentar esse espaço de tempo entre as releituras à medida que você estiver aprendendo os assuntos ali mencionados.
Esse caderno é dinâmico, se estiver fazendo mais questões e errando coisas novas, coloque no caderno e risque do caderno aqueles assuntos que já estão decorados e que se tornaram fáceis a fim de não perder tempo na sua releitura.
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