Olá! Meu nome é Diogo Moreira, sou Auditor-Fiscal da Receita Federal e estou aqui para te ajudar a sair dessa “vida bandida” que é estudar para concursos.
Meu concurso não sai nunca! Já estudei todas as matérias, já revisei também e a prova não vem. O que fazer nessa situação? Confira!
Existem os casos raríssimos de quem definiu uma prova, está estudando para aquele concurso há muito tempo, meses, talvez anos, leu todas as matérias e a prova não vem.
Se você estuda para a Receita Federal, pode ser um desses, já que o último concurso foi em 2014. Se estuda para o Banco Central ou para a maioria dos concursos do Executivo Federal, provavelmente está esperando há algum tempo.
Cito como exemplo o Banco Central, área 6. Nesse concurso há várias matérias, sendo que a maioria delas não servirá para nenhum outro concurso. Você já leu todas, a vida está andando, tem que escolher outra prova, quer fazer alguma coisa, quer tentar algum concurso e o BACEN, que é o foco, não vem.
Alguns concursos realmente são muito específicos, com matérias cobradas apenas naquela prova. Geralmente, essas disciplinas não representam mais do que 20 ou 30% do conjunto da prova. Por outro lado, 70% das matérias que você está estudando poderão ser aproveitadas em outras provas, sendo essa a situação normal.
Defina o planejamento de estudo conforme a área do concurso.
Primeiro passo é definir para qual área você está estudando. Se o seu concurso é de uma área muito diferente, você deve buscar a similaridade com outras áreas.
“Ah, eu estou estudando para essa prova aqui que é muito específica, cai legislação desse órgão, algumas coisas que são cobradas apenas nesse concurso, mas tem administração geral, tem administração financeira e orçamentária…”
Aí você começa a analisar se há similaridade com alguns Tribunais: Tribunais de Contas, Tribunais do Trabalho, Tribunais Federais…
Então, para fazer outras provas, é necessário identificar as similaridades!
Claro, as matérias ultra específicas daquele concurso que você quer não podem ficar muito tempo largadas. O ideal é não deixar essas matérias completamente de lado para que você não as esqueça.
Mas, a vida tem que andar. Muitas vezes você pega o seu material, todo marcado, bonitinho, grifado e guarda. Na pior das hipóteses, quando seu concurso esquentar novamente, quando houver boatos, ou sair a autorização, que costuma ser em 3, 4 ou 5 meses antes da prova, você pega o caderno na gaveta e começa a estuda-lo novamente.
A vantagem é que você já viu essa matéria uma vez, sendo assim, a revisão vai ser mais rápida, com mais detalhes, e você sentirá menos dificuldade em aprender. Por isso, mesmo que sua prova esteja longe, é melhor ler as matérias dela agora, ainda que tenha que deixá-las guardadas por um tempo.
É melhor fazer isso, do que simplesmente ficar esperando sair o edital. “Não, isso aqui é muito específico, quando sair o edital eu vou ler”. Aí sai o edital, você tem 5 ou 6 matérias, 3 que você tinha que ler, outras 3 que foram surpresas nesse edital, e aí, de repente, você tem um monte de matéria nova para ler e pode não dar tempo.
Dificilmente alguém consegue sucesso em concurso estudando apenas em fase de pós-edital.
É melhor, sim, definir o objetivo e se preparar para ele. Dificilmente você conseguirá sucesso no concurso estudando apenas pós-edital. Essa é uma tecla que eu bato sempre.
É muito comum ver nos cursinhos pessoas que pulam de edital em edital e não conseguem profundidade ou destreza maior nas matérias, ao ponto de chegar e brigar por uma vaga no concurso.
Defina o núcleo de matérias que servem tanto para o concurso “foco” quanto para os outros similares.
A pergunta que fica é: já definiu o núcleo de matérias que servem tanto para o concurso objetivo quanto para outros concursos?
Carregue esse núcleo e leve para outros certames. Busque provas que cobrem essas matérias. Por exemplo, tem 10 matérias no concurso que você quer, mas 6 delas não são específicas, servem para outros concursos.
Quais são os outros concursos que cobram essas matérias? Busque concursos da mesma área ou similares, seja cargo de técnico, analista, auditor, sempre tem algo parecido.
Dessa forma, você estará melhorando cada vez mais nessas matérias que vão servir para o seu concurso principal. É uma forma de você praticar, de passar o conteúdo, identificando novas questões, comentários e detalhes.
Assim, você fará múltiplas revisões dessas 6 matérias, por exemplo, antes de chegar o grande dia, que é a realização da prova que você tem como foco.
Faça concursos similares ao seu foco, mas sem a obrigação de passar!
Nada impede que você faça outras provas, que tente outros concursos no meio do caminho. Mas observe: você não é obrigado a passar!
Se você nem leu todas as matérias ainda, faça a prova como treino, como teste, mas sem a carga ou obrigação de ter um bom resultado. Eu fiz isso quando estava estudando para auditor da receita federal e nunca desviei o foco.
Naquela época houve o concurso de Agente da Polícia Federal. Eu fiz a prova como treino e não estudei nada da parte específica. No máximo, um resumo de véspera. Dessa forma, não desviei o meu foco. Se tivesse desviado, talvez não teria sido aprovado para auditor.
Mas volto a frisar: defina um núcleo de matérias importantes para o concurso que você quer, e faça outras provas que incluam essas matérias.
Não adianta, por exemplo, estudar para a Receita Federal e ficar tentando um concurso para o TRT – Tribunal Regional do Trabalho – que é focado em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho.
Tem que manter a sua área ou, pelo menos, ter as matérias que são semelhantes, que são principais. Caso contrário, ficará “pulando de concurso em concurso” e esse erro é muito sutil.
Faça provas diferentes apenas como treino. Provas semelhantes, faça com foco em passar. Preste atenção: dificilmente alguém passa apenas em um grande concurso. O meu caso é uma exceção.
Eu queria ser Auditor da Receita Federal, estudei só para essa prova e passei apenas nela. Depois dela, nunca mais fiz concurso. “Ah diogo, você só tem uma aprovação”. Sim, pois depois dessa prova eu parei de estudar para outros concursos.
Por outro lado, é comum as pessoas fazerem uma prova, passarem nela e, com o decorrer do tempo, passarem também em outros concursos grandes e importantes.
Seja por uma boa base de estudos nas principais matérias ou com muito treino de questões, conseguindo, assim, evoluir mais rápido.
É necessária uma certa maturidade nos estudos para concursos. Dificilmente você será aprovado, em três meses, partindo do zero. Mas depois de um ano, um ano e meio, dois ou até três anos estudando, se for o caso, você terá muita bagagem para tentar diversas provas diferentes.
Se você tem a sua prova, seu objetivo principal, siga nele. Quando tiver terminado várias matérias, você poderá pegar uma prova diferente e estudar pós-edital, já que são poucas matérias novas a serem estudadas. Se surgir uma outra depois, você conseguirá direcionar para ela, sem dificuldades.
Com o tempo você adquire bagagem e, com bagagem, a aprovação!
“Ah, o estudo pós-edital é muito difícil”. Não! Você tem uma bagagem grande, já que estudou para a Receita Federal e está bem nas matérias básicas tais como Auditoria, Legislação Tributária, Legislação Aduaneira e Comércio Internacional.
Saiu fisco estadual? Você consegue focar nele, conseguindo se desviar estudando as matérias específica e fazer uma boa prova. Isto é: depois que você estiver dominando várias matérias do seu concurso principal.
Portanto, trace um objetivo de médio ou longo prazo, definindo um rumo e seguindo-o. Quando estiver bem experiente, dominando várias matérias, poderá tentar vários concursos.
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